agosto 1, 2009

Sexo e qualidade de vida

Posted in mulher, sexualidade tagged , , , , , , , , , , às 6:45 pm por sexoevida

Ter uma vida sexual feliz e saudável é a maior expressão da masculinidade e um ponto importante na vida a dois.

Você pode não acreditar, mas as dificuldades sexuais, em especial, as dificuldades de ereção (DE), são mais comuns do que se imagina. E, quando a vida sexual não vai bem muitas coisas em nossas vidas alteram também. Você sabia que apresentar dificuldades que impeçam de viver a vida sexual com plenitude pode afetar a auto-estima e a auto-imagem, enfraquecer as bases das relações íntimas e causar declínio na saúde de modo geral?

Pois então! A pessoa que está passando por estas dificuldades parece que se comporta como aqueles desenhos que vemos na televisão: com uma “nuvenzinha preta” sobre a cabeça, onde quer que se vá. A vida parece perder um pouco do brilho, a vontade para estar com amigos diminui, assim como a vontade de se cuidar, de se arrumar. A produtividade no trabalho cai e o sentimento de menos valia perante os outros, passa a ser freqüente. Isso sem contar a dificuldade em falar com a parceira a respeito do assunto. Procurar um médico nem pensar! Melhorar a vida sexual consiste no que hoje consideramos o ideal para a qualidade de vida. Ela estando em dia, todo o restante estará, pois através do sexo também podemos buscar nossa felicidade. O sexo deve ser visto como fonte de prazer e não de problemas. Diversos estudos já mostraram que uma vida sexual boa pode reduzir a depressão, melhorar a vida conjugal e a parceria, o bem-estar, os contatos sociais, lazer, trabalho, o auto-controle e a saúde mental, estimula o dar e receber amor, sustenta a auto-estima. Então, pense nisso!

Sexualidade e a qualidade de vida da mulher

Posted in mulher, sexualidade tagged , , , , , , , , , , às 6:14 pm por sexoevida

Por razões culturais, o sexo, até algum tempo atrás, era visto somente ligado à reprodução. O prazer era reprimido por ser considerado moralmente condenável e assim surgiam inúmeras barreiras e tabus decorrentes da falta de informação, do receio e da censura. Hoje, o sexo faz parte do cotidiano é não está mais limitado à concepção, por isso a necessidade do assunto sexualidade fazer parte da vida das pessoas, principalmente, das mulheres. Elas, que até então estavam predestinadas a gerar filhos e cuidar da família, agora buscam o prazer, o autoconhecimento e a qualidade sexual.

“As mulheres têm direito ao prazer sexual”, afirma a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, destacando que a culpa e a vergonha sobre os desejos sexuais são pouco saudáveis. “Muitas mulheres aprendem sobre o seu prazer sexual através da masturbação, um caminho saudável para o autoconhecimento. Compreender o que lhe dá prazer torna mais fácil e recompensadora a relação com outra pessoa”, completa.

A sexualidade inclui o corpo e seu funcionamento, o sexo (masculino e feminino), as orientações sexuais e os valores sobre a vida. Ela influencia na forma como se sente o amor, a compaixão, a alegria, a felicidade e o prazer. “A auto-estima é a chave de uma vida sexual saudável e recompensadora. Não podemos esperar que os outros nos respeitem se não respeitarmos a nós próprios”, desafia Soraya.

Estatísticas revelam que os fatores que mais inibem o desejo sexual são os de caráter psicológico que, na maioria das vezes, estão relacionados ao parceiro, aos mitos e preconceitos que envolvem o ato sexual em si.

Existem várias maneiras para enfrentar os preconceitos e viver melhor. Algumas dicas valiosas, que devem ser seguidas regularmente, podem ajudar a garantir satisfação e prazer para a mulher:

> Fazer exercícios físicos regularmente estimula o bem-estar e aumenta a auto-estima;
> Conversar sempre com o parceiro, nos momentos bons e nas horas de tensão;
> Manter um ciclo de amizades onde é possível interagir e falar sobre diversos assuntos;
> Estar sempre em dia com a ginecologista é uma boa forma de garantir saúde plena;
> Exercitar a mente com um novo curso, uma aula de dança, um projeto diferente, enfim, buscar o que dá prazer e enriquece a
convivência com os outros;
> Viver de forma mais leve. Ao invés de se preocupar, deixar as coisas acontecerem e só aí se preocupar em resolvê-las;
> Fazer o que estiver ao alcance para ter uma vida equilibrada e com qualidade.

Pesquisa sobre sexualidade e comportamento

Posted in mulher, sexualidade tagged , , , , , , , , , , às 5:54 pm por sexoevida

Gostaria de conhecer seu perfil sexual comportamental ?

São informações que lhe ajudarão a entender como está sua relação afetiva-sexual, o que poderá contribuir, em muito, para a sua qualidade de vida.
Comportamentos como infidelidade, desinteresse, falta de apetite sexual, timidez, traumas psicológicos e vários outros comportamentos podem ser identificados neste teste.

Você não precisará se identificar e é totalmente gratuíto.

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julho 29, 2009

Quais características fazem uma pessoa atraente?

Posted in mulher, sexualidade tagged , , , , , , , , , , às 8:23 pm por sexoevida

Perfeita simetria

Perfeita simetria

Os resultados de pesquisas mostram que aqueles com corpos mais firmes, uma proporção quadril/cintura com curvas e linhas do queixo bem marcadas tendem a ser melhores na cama – mas talvez sejam mais suscetíveis para trair.

As características preferidas são fáceis de explicar: o queixo marcante apela ao neandertal que ainda existe em você. Principalmente em mulheres adultas, essa característica é associada com a presença de testosterona (que parece torná-las mais ‘quentes’ na cama), o hormônio masculino. Mesmo assim, em um nível subconsciente, os homens tendem a não serem atraídos por esse atributo. “A descoberta é importante, pois demonstra que as percepções sobre as mulheres como desejáveis e como parceiros em longo prazo podem ser entendidos pelos homens pelo simples olhar para a mulher”, dizia a pesquisa.

Os resultados também mostraram que o risco de infidelidade da mulher pode ser ligada à masculinidade dos seus rostos. Isso pode até significa que elas irão trair, mas mulheres (e talvez homens) com características mais masculinas, como o queixo marcado, têm a tendência de serem mais agressivos no sexo – uma peculiaridade que a maioria dos parceiros acha vantajosa.

Um estudo comparou os corpos de mulheres comuns, fotos de posters da revista Playboy, fotos de acompanhantes e descobriu que os homenspreferem mulheres com corpos mais comuns.

O estudo comprova que a noção comum que do que é  mais atraente só é verdadeira se o resto do corpo é proporcional. A razão cintura-quadril é calculada pela divisão do tamanho da cintura pelo tamanho do quadril. Isto é, o quadril deve ser 30% maior que a cintura. Estudos mostram que as mulheres consideradas mais belas geralmente têm a proporção por volta de 0,7.

Os pesquisadores pediram para que 100 estudantes julgassem a beleza de 201 imagens desenhadas de mulheres com diferentes tamanhos de quadril, cintura e ombros. Os resultados mostraram que a preferência era por mulheres com a proporção de 0,7 de cintura-quadril, mas apenas quando as mulheres tinham uma cintura, quadril e ombros de tamanhos proporcionais. “O senso comum diz que a pessoa é atraente com uma certa proporção de cintura-quadril, independente de como é o resto do corpo. Nosso estudo mostra que esse não é o caso”.

Quando os resultados foram comparados com grupos de mulheres de verdade, incluindo fotos de posters da Playboy, propagandas de acompanhantes na Internet e mulheres comuns, com idades entre 25 e 44 anos, as mulheres comuns foram as que chegaram mais perto do tipo de corpo preferido, de acordo com os homens que participaram da pesquisa.

Portanto, ser normal é ser bela.

Brasileiro é o povo mais sexualizado do mundo

Posted in mulher, sexualidade tagged , , , , , , , , , , às 8:11 pm por sexoevida

Sexo é um tema que desperta o interesse de todos. Independente da idade, religião ou time do coração. Com essa máxima é que a professora Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, e uma das maiores especialistas da área no Brasil, realizou a maior pesquisa já feita no Brasil sobre o tema. Os resultados constam do livro: “Descobrimento Sexual do Brasil – para estudiosos e curiosos”. Mais de 7 mil pessoas foram entrevistadas em 13 Estados brasileiros e tiveram suas identidades mantidas em segredo. “Todo mundo quer saber como é na cama em relação aos outros”, explica Carmita.
Entre as principais revelações do livro está a mudança de comportamento da mulher, apontada pela pesquisadora como a força motriz das mudanças nesse campo no Brasil. Uma das descobertas é que as mulheres estão mais curiosas em relação a sexo e também já separam a vontade do sentimento. A pesquisa também mostra que os garotos de Floripa têm mais pressa para fazer sexo em todo Brasil. Em média, os meninos da Capital têm a primeira relação sexual aos 14 anos e meio. “É fruto da miscigenação estrangeira e brasileira. Mas a cidade convida ao prazer também”, avalia a professora. Os homens já admitem com mais tranqüilidade suas falhas e elas já não são encaradas pelas mulheres como fatais, segundo o levantamento. “Mas esse dado é muito parecido com o que acontece nos outros lugares do mundo”. A diferença do brasileiro, segundo Carmita, é sua vontade por sexo, sua facilidade em falar sobre o tema. “É o povo mais sexualizado de que se tem notícia”. Veja agora os principais trechos da entrevista com a professora:

A Notícia – Desde quando desenvolve trabalhos nessa área e porque considera a descoberta do comportamento sexual das pessoas relevante?
Carmita Adbo
– Já tem décadas. Defendi o doutorado com uma tese sobre acessos da sexualidade de uma população universitária. Estudei a sexualidade dos universitários da USP. Desde então não parei mais de fazer isso. No início dos anos 90 fundei o projeto de sexualidade no departamento de psiquiatria da USP. Estava trabalhando com os alunos como médica e resolvi levantar os problemas e suas freqüências nessa área. Esse tema era bastante ausente da universidade. Havia queixas sobre isso. Cada vez mais sabemos que a sexualidade é uma forma de saber como está o plano físico e emocional. Quando o sexo não vai bem é decorrência de algum problema desse tipo. É um termômetro. Ninguém mais duvida que saúde e sexo andam juntos.

AN – Essa é a primeira pesquisa completa sobre o comportamento sexual dos brasileiros. Qual o diferencial do seu trabalho em relação às outras amostragens feitas?
Carmita
– Quando a gente fala de sexualidade de forma genérica, levando em conta o comportamento dos humanos independente do fator geográfico, deixamos de ter as diferenças mais detalhadas. Quando fazemos a amostragem com o brasileiro sabemos o que acontece com ele. As mudanças nessa área são muito rápidas. Nas últimas quatro décadas a iniciação da mulher reduziu em cinco anos, por exemplo. Em média, a primeira relação da mulher é aos 15 anos hoje. Antes era aos 20. Agora, homens e mulheres descobrem o sexo quase com a mesma idade no Brasil. Iniciação dos garotos não se dá mais com as garotas de programa, se dá com as colegas de escola ou do trabalho. Isso exige mais diálogo com os jovens. Quem tem 60 anos disse que a educação sexual vinha de amigos ou da rua. Com a população de 18 anos, a família aparece como resposta preponderante. Essa mudança é positiva, porque a informação do amigo não é baseada na experiência. A pesquisa tem uma missão bem acadêmica para ajudar quem trabalha nessa área, mas se tornou motivo de interesse popular pelos dados. As pessoas querem saber qual o seu comportamento em relação aos outros que vivem à sua volta. O questionário está no livro para facilitar essa comparação. As duas maiores pesquisas foram comandadas pelo projeto sexualidade (Prosex). Em 2000, fizemos um questionário e entrevistamos cerca de 3 mil brasileiros. Dessa vez, foram 87 perguntas para mais de 7 mil pessoas. As pessoas foram escolhidas nas praças, parques, shoppings e os deixamos anônimos.

AN – Pessoas de que lugares foram entrevistadas e qual o intervalo de idade delas?
Carmita
– As pesquisas foram realizadas em 13 Estados e 18 municípios. Cerca de 53% de homens e 47% das mulheres. É impressionante como os homens estão dispostos a resolver questões de sexualidade. Contra até mesmo o senso comum. Em Santa Catarina, a pesquisa foi feita em Florianópolis. Pessoas de 18 a 80 anos foram entrevistadas.

“As mudanças da sexualidade dos brasileiros são decorrentes do novo comportamento sexual das mulheres. Ela não faz mais sexo para dar prazer ao homem, ela o quer também”

AN – Em Santa Catarina, a idade de iniciação dos garotos é a mais baixa do País, com 14 anos e meio. A senhora sabe por que isso acontece?
Carmita
– Se a gente for ver, os números são próximos em relação aos outros lugares. O Sul tem ligação com a histórica e parental com a Europa e lá o sexo é tratado de forma mais tranqüila. Além disso, a cidade praiana e a miscigenação de culturas nacionais também colaboram para essa iniciação com menor idade. A questão cultural é que define essa diferença. Florianópolis também é uma cidade sensual, ela convida para o prazer. Ninguém se sente desinteressado. Tem os apelos da natureza.

AN – No censo comum, o brasileiro costuma ter uma visão muito orgulhosa em relação ao seu comportamento sexual. Dificilmente admitem falhas na cama e, normalmente, chegam a ser fantasiosos em seu desempenho sexual. É essa a imagem que o brasileiro revelou com sua pesquisa?
Carmita
– A pergunta: “Que nota dá para o seu desempenho sexual?” revela um pouco disso. Cerca de 80% considera o desempenho sexual como ótimo ou muito bom. Porém, metade da população também admitiu ter problemas sexuais. Mas o brasileiro, mais do que ninguém, gosta de fazer sexo, faz de duas a três vezes por semana, em média. O brasileiro é o povo mais sexualizado de que se tem notícia. Em função desse interesse é que consideram o seu desempenho excelente. Essa fama de bom de cama orgulha o brasileiro e isso não é ruim, desde que o sexo traga alegria, prazer e não os problemas com doenças e de exploração turística que vemos. Mas, nossos índices de falhas nas relações sexuais são semelhantes a de outros países. É incrível como falta de ereção e ejaculação precoce têm índices tão próximos. Nos Estados Unidos, uma pesquisa recente revelou que 52% dos norte-americanos têm ou teve alguma disfunção erétil em algum grau ao longo de sua vida. Número bem próximo dos brasileiros. Acho que sexo é universal e não há grandes diferenças entre os povos. Todos se entendem nessa linguagem, todos entendem a comunicação sexual. As diferenças ficam para o comportamento, mas os hábitos sexuais são muito semelhantes.

AN – Falando em falhas na relação sexual, o que os brasileiros pensam sobre ejaculação precoce, impotência, sexo interrompido, frigidez?
Carmita
– O brasileiro está entendendo que as falhas não são incomuns. Falhar na cama não significa menor virilidade. Frigidez e impotência ecoam de forma mais branda. Na verdade, tudo tem a ver com problemas anteriores e precisam ser resolvidos antes de se tratar o sexo falho. Esse entendimento elimina a idéia que a falha eventual exige tratamento. Ele só é necessário quando ela é muito repetitiva. Todo mundo tem aquele dia em que foi ruim, recebeu uma notícia desagradável e aí pode falhar. A pesquisa mostra que 45% dos homens têm ou tiveram algum grau de disfunção erétil, outros 25% afirmaram ter ejaculação mais rápida do que gostariam. Já entre as mulheres, 26% disseram ter dificuldade de atingir o orgasmo e 18% afirmaram ter dores na relação sexual. De fato há altos índices de falhas. Essa admissão faz bem também.

“O brasileiro está entendendo que as falhas não são incomuns. Falhar na cama não significa menor virilidade”

AN – Até que ponto os brasileiros colocam a relação sexual como chave para o bom relacionamento. E em seu ponto de vista, o sexo é um ingrediente definitivo para manutenção de uma relação mais longa?
Carmita
– Os brasileiros são muito enfáticos em dizer sua importância. Mais de 96% classificam o sexo como importante/importantíssimo para manutenção da relação harmônica. Índice igualmente alto nos homens e mulheres. É claro que se faltam outras cumplicidades acaba se refletindo no sexo e as pessoas estão certas em mostrar essa necessidade por sexo bom. Agora, a freqüência é diferente de casal para casal. Tem gente que sente vontade de fazer sexo todos os dias e tem gente que não sente tanta vontade. Essa diferença pode resultar em menor harmonia também.

AN – Quais são os aspectos mais surpreendentes que a senhora encontrou quando tabulou a pesquisa? O que as respostas revelaram que não se imaginava?
Carmita
– O que está ficando claro é que as mudanças da sexualidade dos brasileiros são decorrentes do novo comportamento sexual das mulheres. Ela não faz mais sexo para dar prazer ao homem, ela o quer também. Mulheres de 30 a 40 anos já têm outra visão da sexualidade. Tudo o que homem já sabia a mulher descobriu e hoje se torna mais curiosa, quer descobrir mais. Isso tem impacto no homem, porque o torna mais intranqüilo, pois a parceira já tem experiências anteriores. Uma das perguntas revela um tema importante. Quando perguntamos o que mais as pessoas temem no ato sexual, o medo de não satisfazer o parceiro é bem maior do que uma gravidez indesejada ou contrair doença venérea. Outro ponto é que o brasileiro não programa as suas relações sexuais. Cerca de 67% respondem que fazem sexo quando têm vontade e surge a possibilidade é claro. Não existe calendário ou freqüência média.

AN – Seu trabalhou chegou a apurar se a diferença de idade importa nas relações sexuais. São preponderantes os fatores decorrentes da idade?
Carmita
– Existem homens e mulheres que gostam de grandes diferenças de idade, 15, 20 anos. Em dado momento da vida, pelo menos 25% deles já se interessaram por parceiros mais novos ou mais velhos. A maior freqüência desse tipo de relacionamento é entre os homens, que preferem parceiras mais novinhas. Mas, está crescendo a procura de mulheres mais velhas por homens mais jovens. Às vezes é a busca por um parceiro mais experiente e não só a questão econômica está posta.

AN – Os brasileiros são receptivos a novas experiências sexuais, como mais parceiros numa relação sexual, uso de objetos ou outros acessórios? Quem é mais conservador, o homem ou a mulher?
Carmita
– Os objetos, elétricos ou, não são usados por 10% dos homens e 15% das mulheres durante a relação sexual. O homem é um pouco mais conservador. As mulheres usam mais as fantasias e objetos. A mulher tem que levar a cabo a fantasia, o homem prefere guardar para si suas. Essa é a principal diferença.

AN – Através da sua pesquisa é possível saber quais são as principais fantasias sexuais dos brasileiros?
Carmita
– As maiores fantasias são de relações desproporcionais de controle de um parceiro sobre o outro. Controle físico, prisão, ou controle emocional. Essas relações de poder são excitantes para os brasileiros. Às vezes percebe-se que isso vem a ser uma forma de resgate das frustrações do dia-a-dia. Compensação do trabalho ou de situações difíceis do cotidiano.

AN – Pelo que pude ler do seu trabalho, a atração física é muito importante para homens e mulheres na hora de escolher o parceiro ideal para levar para a cama – 73,5% para eles e 68,2% para elas. Isso desmistifica um pouco aquela história de que a mulher precisa estar envolvida emocionalmente?
Carmita
– A mulher votou mais em respeito e afeto e entre os homens o item mais votado é a questão física. O homem escolheu o respeito e o afeto em segundo plano e a mulher a questão física veio depois. Mas, pela primeira vez nota-se que a mulher começa a separar sexo e sentimento, já que essa importância que o homem dá a aparência física na hora da escolha já bem semelhante ao comportamento da mulher. Não sei se isso é bom ou ruim, mas percebemos a valorização da atração física. O lado bom é que o conceito sexo está separado do sentimento. Pode fazer sexo com quem ama, e isso é perfeito, e pode fazer sexo apenas com quem se sente atraído. O aspecto negativo é a possibilidade da mulher perder sua característica ligada ao sentimento.

Seja bem-vindo(a)

Posted in mulher, sexualidade tagged , , , , , , , , , , às 5:14 pm por sexoevida

O Grupo Sexo e Vida foi formado em 2007 através de um projeto de pesquisa sobre sexualidade e comportamento, que analisou o comportamento sexual de mais de 1 milhão de pessoas, em 56 países, adentrando nas mais diversas culturas do planeta. Este projeto fora patrocinado pela Organização Mundial de Saúde, e seus resultados ajudarão a formar um panorama do comportamento sexual, objetivando o entendimento das relações humanas, à luz da antropologia e da psicologia.

A importância, conciente ou subconciente, que as pessoas dão ao sexo, e também hábitos, tabus e preconceitos são alguns dos temas de uma nova pesquisa, que será realizada com uma abrangência maior do que a anterior, usando para isso, a internet como veículo de comunicação.

Você poderá participar dela, colaborando com suas opiniões e experiências, através das enquetes formuladas neste site. Ao mesmo tempo, você poderá tirar dúvidas sobre sexo e comportamento, seja você adolecente ou da melhor idade.

Psicólogas responderão a todas as perguntas, desde que corretamente formuladas. Boa leitura!